Sabado. Ultima noite em Lisboa. Estou dentro do trem que me leva do Cais do Sodré até Cascais, onde mora a Ju.
São 1:30 da manhã de domingo e a Baixa em Lisboa "bombava" no caminho à estação!
Este final de semana confirmou algumas idéias que eu tinha sobre a cidade e surpreendeu-me quanto a outras.
A Ju foi incansável para me agradar em minha visita!
Visitamos toda a cidade e arredores.
Começamos em Belém - sim, eu comi o pastel! - e de lá caminhamos na orla do Tejo durante um lindo dia de inverno com céu azul que iniciou com 6 graus e não finalizou muito diferente disto.
Visitamos o Oceanário - precinho salgado - e a visão de um peixe-lua maior que o Smart que a Ju conduz pelas estradas lusitanas é realmente de impressionar. Ver aquele peixe de aparência pré-histórica nadando à minha frente me fez pensar sobre quando voltarei a fazer mergulho submarino... Uma coisa de cada vez, certo?
Duas lontras do mar (acho que era isso) também deram um show n quesito simpatia. Deu vontade de ter uma em casa, hehe.
Os passeios envolveram castelos e deliciosos doces portugues para satisfazer minha gorda alma curiosa.
Ao final da tarde do primeiro dia reencontrei - junto com a Ju - um amigão de Poa, o Luigi (ou Feijão, ou Luiz Paulo). Passeamos pela Baixa de Lisboa antes de voltarmos a Cascais para a Ju demonstrar seus dons culinários em um risoto de gorgonzola e pêras. O maridão Alexandre estava junto.
No dia seguinte a Ju - vestida de Penelope Charmosa - dirigiu até Sintra.
Pausa: meu trem está parado em frente ao Casino Estoril neste exato instante.
Continuando: fomos a Sintra e, apesar do tempo ter fechado, foi um passeio delicioso!
Visitamos um castelo bastante preservado e com uma vista linda dos arredores. Demos sorte de pegar pouco movimento no que a Ju afirmou ser um lugar de grandes filas na alta temporada.
Já no centro de Sintra paramos para comer o famoso travesseiro da Periquita. Mordemos os travesseiros ali no meio da cidade mesmo.
Hehe
À tardinha dei um tempo pra Ju curtir o maridão e peguei o trem para encontrar o Luigi na Alta (sim, fica ao lado da Baixa).
Ele mora onde as baladas acontecem. Não conheci vizinhança parecida com essa. Prédios muito antigos que no térreo abrigam restaurantes, lojas, bares e baladas compõem este bairro de ruas estreitas.
O apê do Luigi possui 6 quartos onde moram 6 estudantes (Alguém lembra do filme Albergue Espanhol?), todos aparentemente sendo pessoais bem legais.
Começamos a noite de 6ª na casa de uma amiga do pessoal, uma italiana que cozinhou um belo jantar.
A noite seguiu numa espécie de "bar hopping" pela cidade.
A Alta ferve com a multidão em suas ruas. Parece um carnaval de rua de tanta gente, com a diferença de que ninguém pula e quase todos estão cobertos por grandes casacos.
Sim, mas qual a semelhança então??
A muvuca de galera jovem se divertindo, festejando e bebendo com musica e radares ligados!!
Passamos por diversos bares subindo e descendo ladeiras de ruas estreitas apinhadas de gente.
Às 5 da manha a última parada seria as docas da cidade. Lá existe uma série de baladas. Problemas ao chegar ao "The Seven Seas" encurtou nossa permanência. Nada interessante que mereça comentários.
O sábado serviu para dormir até tarde e sair para comer num típico restaurante português.
Depois, segui com o Luigi e um amigo ucraniano dele - alguém lembra da voz do Triumph, the Insult Comic Dog?? - para um pequeno museu subterrâneo na Baixa.
Lá, ao escavar o subsolo para as obras de um banco, encontraram restos de uma cidade romana anterior a Cristo.
O passeio, mesmo que breve, foi interessante.
Ao entardecer encontramos a Karina, uma amiga dos tempos do Bom Conselho, para um lanche na Rua Augusta. Sentados ao ar livre comíamos nossas natas enquanto traficantes nos ofereciam maconha, haxixe e outros produtos diversos. Tal fato repetiu-se frequentemente pela cidade.
Ao questionar o motivo da policia permitir uma abordagem tão descarada a resposta foi a seguinte: ou o que eles vendem é falso - não constituindo crime por não ser droga - ou nada esta com eles.
Tomamos uma "grapa" meio estranha feita de uma cruza de azeitona com cereja. Parecia um shot de quentão "frio", um "friozinho" então, pois era um shot!
Sim, os ares mudaram, mas continuo infame.
Já à noite fui ao shopping e comprei um notebook para substituir o meu estragado. Pra quem curte, peguei um Toshiba T130.
Depois do jantar peguei o trem de volta a Cascais. E cá estou!
Pergunta: Só tem um post né? Fui de baixo pra cima e só achei esse...
ResponderEliminarBjs,
Marinheira de primeira viagem ;)
Grande Léo, muito legal a idéia do Blog, só "pego pesado" no Toshiba :0). Se ainda estiver ai na terra dos alfacinhas com algum tempo sobrando dá um pulo em Évora, a ~110Km de Lisboa, esta cidade foi um importante centro Romano e ainda restam muitas coisas legais para se ver por lá. Um forte abraço, and keep us posted, Vini.
ResponderEliminarAdorei Léo!
ResponderEliminarParabéns, bjs!
Hehehehe, que bom que curtiste os lados de cá, ó pá =)
ResponderEliminarJá para complementar, as lontras se chamam Amália (em homenagem a Amália Rodrigues, cantora de fado, falecida em 1999) e Eusébio (em homenagem a Eusébio Ferreira, jogador de futebol português que fez parte do time de 1966 que conquistou o 3o lugar na Copa do Mundo).
Olha, em Lisboa conheceste bastante coisa, mas Portugal ainda tem muito! Tens que ir ao Porto comer uma francesinha! :D hehehehehe
Beijinhos