sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Londres (visitando a Teressa e o Maurício)

Bom, 9 dias de recesso do MBA.
Peguei o Eurostar e vim pra Londres.
Caminhamos muito hoje.
Visitamos o London Eye, Big Ben, parlamento, St. James Park, Buchingham Palace, Trafalgar Square.
Almoço no Leicester Square e depois uma visita na National Galerry.
Passeio pela Picadilly Circus e programações agora para festas e teatros!

Trilha sonora: Adele - Daydreamer

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

As ruas de Troyes

Colocando em dia as novidades

Bom, esta é uma tentativa de botar o blog em dia.

Estou publicando as coisas aos poucos e com um delay de algumas semanas…. Acabo esquecendo várias coisas…. Mas se esqueci é porque também não eram tão importantes.

TROYES: fica na região de Champagne, à 1:15 de Paris. Exatamente pelo produto produzido na região, o centro da cidade tem um formato de uma rolha de champagne. A cidade é bastante interessante: Prédios medievais com cafés e creperies, algumas baladas (a maioria das festas acontece mesmo nas casas dos estudantes) e uma boa estrutura de diversão. Mas os cinemas aqui são todos dublados, não interessando o filme…. Bom, se eu já não gostava de ver filme dublado em português, quem dirá em francês….

A LÍNGUA: o fato de as aulas serem em inglês e os estudantes serem de diversas partes do mundo faz com que eu utilize pouco o francês. Claro que já arranho no supermercado ou na lavanderia com a Mme Han (uma simpática vietnamita) mas é foda de engatinhar em um novo idioma. Me sinto um burro querendo dizer coisas e sem saber como me expressar!

O MBA: Grandes indefinições cercaram nossas primeiras semanas de aula. Como é um duplo certificado – ESC em Troyes e La Sorbonne em Paris – não estavamos tendo muita comunicação entre as duas instituições. Questões importantes ainda não estão com uma resposta completa. Como a turma da Sorbonne passou por maus bocados na UFRGS alguns temem algum tipo de “retaliação” aos alunos estrangeiros. Nada comprovado, mas muita especulação. Tem muito trabalho pela frente. Já temos uma carga horária muito elevada, com aulas durante toda manhã e tarde. À noite é que tenho tempo para estudar e preparar os trabalhos da semana. Se quero continuar viajando durante os findis, não posso perder o ritmo. As aulas se dividem em 2as e 6as em Paris e 3as, 4as e 5as em Troyes. Meu studio fica à 100 metros da Escola, o que facilita caminhar sob a neve. Cada estadia em Paris é um mistério, pois não posso esbanjar grana.

AMIZADES: Com uma turma do MBA pequena, a escola é dominada por estudantes da graduação de diversas partes da Europa, que realizam intercâmbios através de um programa chamado Erasmus. Cada estudante recebe uma bolsa de €1.200/mês para morar fora de seu país e encher a cara nos 7 dias da semana com a desculpa de ter uma aula entre uma festa e outra. Tirar um “C” pra eles já está ótimo! Claro que para tudo há exceções, mas o que mais tem é uma gurizada de 21 anos em seus picos hormonais. Tive que mostrar meu passaporte pra que acreditassem que farei 30 anos no mês que vem. Pelo menos já tenho alguns colegas de cabelos brancos no MBA pra não ser visto como um ET, hehe.

LAZER: Durante a semana não faço muita coisa. Venho para casa e estudo ou dou uma de doméstica. Normalmente, quando saio da escola às 17:30 já está escuro e frio pra cacete! A motivação para ir à academia é nula! (acabo indo duas ou três vezs na semana). Acabo jantando às 18 horas, tipo um vovôzinho, hehe. Quando como fora é para se reunir com o pessoal na casa de alguém. Típico de cidade do interior, i guess. Acabo guardando as energias para os finais de semana, quando tento conhecer lugares novos. Por enquanto tenho conseguido manter os trabalhos em dia pra relaxar nos findis, mas a tirada tá forte!

ALIMENTAÇÃO: Muito queijo e poucas frutas…. No supermercado não há muitas opões de frutas e, quando há, uma manga custa R$10. Sim, ainda estou convertendo pra Real. Não posso esquecer que meu suado dinheirinho está numa conta no Brasil….

Crépes, crépes e mais crépes – e galletes (os crepés salgados), claro! É o que mais como aqui na França, pois são deliciosos. A comida não é cara como eu esperava se considerar os produtos locais. O eu não dá é pra querer produtos tropicais e pagar barato…

CASA: Moro em um pequeno studio muito perto da escola (um privilégio por aqui). Os donos dele são um casal – cada 1 com 100 anos eu acho – que cada vez que apareceram por aqui demoraram hooooras pra ir embora. Como as coisas aqui demoram, passei uma semana sem água quente num mês onde a temperatura ainda não tinha passado de zero. Meus banhos eram na escola. A instalação de minha tv e telefone também demorou mais duas semanas… C’est la vie! O studio tem uma peça grande com minha cama de casal, escrivaninha, mesa de jantar, estante e um closet. Banheiro, cozinha e uma sacada completam o studio no 6º andar do prédio. Tudo ok. Mas o cheiro…. Não sei mais o que fazer…. Tem um papel de parede pêssego que deve ter absorvido a ASA de alguma comunidade germânica que morou aqui antes de mim… Não é possivel! Já deixei janelas abertas no frio de -9 graus, odorizadores, desodorizadores, faxinas, reza forte, tudo! Complicado! Daqui à pouco encomendo uma dúzia de ovos azuis e espalho pela casa…. Hehe … Mas sem stress, tem mais prós que contras e ainda vou dar um jeito nisso.

RESUMO: Sei que que escrevi não é excitante. Nem é pra ser. São só pequenas coisas da minha nova realidade, do cotidiano. Se esqueci de alguma coisa, podem perguntar.

Ainda nessa semana devo contar como foram os finais de semana em Paris e Amsterdam.

Beijos!

TRILHA SONORA: Mon Paradis, Christophe Maé

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Patio da Escola: branco de neve

Dia 4

Dormi demais!

Correria para o aeroporto!

No check-in, minhas malas pesavam 30 e 34 quilos.

A supervisora da TAP - ênfase na nacionalidade: (1 chance) - disse que meu limite era de 64 quilos em 2 de 32.

30 + 34 não serviriam.

Nem pensar em "jeitinho brasileiro"!

Tudo certo depois de rápidas trocas.

Sabe o notebook que comprei ontem?

Informava ter duração de 5 horas de bateria!

As 2 últimas horas de bateria que ele acusava em seu medidor duraram exatamente os 15 primeiros minutos de um episódio de 30 Rock!!!

Não está sendo um bom começo de relacionamento!

Melhor eu continuar a escutar Alicia Keys no meu iPhone...

Update 1:

Pousei em Orly. Minha mala com as roupas de inverno não. Ficaram em algum lugar pelo caminho... Fico imaginando algum Manuel ou José experimentando minhas roupas no aeroporto de Lisboa....

Como consolação ganhei da Tap um saco plástico com pasta e escova de dentes.

Afinal, quem quer encontrar um corpo congelado E com mau hálito por aí???!!!!

Defunto congelado, mas limpinho!!!

Santi, não precisas me cantar a "I told you so song"! Sei que Tap nao era a melhor escolha, mas era a única que parava em Portugal...

Update 2:

Se minha mala chegar direitinho durante a semana em meu apartamente confesso que verei isso como uma pequena bênção; não foi fácil carregar o que eu tinha por um trem + duas linhas de metro + um trem!

Trilha sonora: Amel Bent, a Trop T'Aimer

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Oceanário: este peixe-lua pesa quase 1 tonelada

Pelas ruas da Alta

Nos altos de Lisboa com a Ju Mallmann

Belém (à caminho do famoso pastel)

Primeira Parada: Lisboa

Sabado. Ultima noite em Lisboa. Estou dentro do trem que me leva do Cais do Sodré até Cascais, onde mora a Ju.

São 1:30 da manhã de domingo e a Baixa em Lisboa "bombava" no caminho à estação!

Este final de semana confirmou algumas idéias que eu tinha sobre a cidade e surpreendeu-me quanto a outras.

A Ju foi incansável para me agradar em minha visita!

Visitamos toda a cidade e arredores.

Começamos em Belém - sim, eu comi o pastel! - e de lá caminhamos na orla do Tejo durante um lindo dia de inverno com céu azul que iniciou com 6 graus e não finalizou muito diferente disto.

Visitamos o Oceanário - precinho salgado - e a visão de um peixe-lua maior que o Smart que a Ju conduz pelas estradas lusitanas é realmente de impressionar. Ver aquele peixe de aparência pré-histórica nadando à minha frente me fez pensar sobre quando voltarei a fazer mergulho submarino... Uma coisa de cada vez, certo?

Duas lontras do mar (acho que era isso) também deram um show n quesito simpatia. Deu vontade de ter uma em casa, hehe.

Os passeios envolveram castelos e deliciosos doces portugues para satisfazer minha gorda alma curiosa.

Ao final da tarde do primeiro dia reencontrei - junto com a Ju - um amigão de Poa, o Luigi (ou Feijão, ou Luiz Paulo). Passeamos pela Baixa de Lisboa antes de voltarmos a Cascais para a Ju demonstrar seus dons culinários em um risoto de gorgonzola e pêras. O maridão Alexandre estava junto.

No dia seguinte a Ju - vestida de Penelope Charmosa - dirigiu até Sintra.

Pausa: meu trem está parado em frente ao Casino Estoril neste exato instante.

Continuando: fomos a Sintra e, apesar do tempo ter fechado, foi um passeio delicioso!

Visitamos um castelo bastante preservado e com uma vista linda dos arredores. Demos sorte de pegar pouco movimento no que a Ju afirmou ser um lugar de grandes filas na alta temporada.

Já no centro de Sintra paramos para comer o famoso travesseiro da Periquita. Mordemos os travesseiros ali no meio da cidade mesmo.

Hehe

À tardinha dei um tempo pra Ju curtir o maridão e peguei o trem para encontrar o Luigi na Alta (sim, fica ao lado da Baixa).

Ele mora onde as baladas acontecem. Não conheci vizinhança parecida com essa. Prédios muito antigos que no térreo abrigam restaurantes, lojas, bares e baladas compõem este bairro de ruas estreitas.

O apê do Luigi possui 6 quartos onde moram 6 estudantes (Alguém lembra do filme Albergue Espanhol?), todos aparentemente sendo pessoais bem legais.

Começamos a noite de 6ª na casa de uma amiga do pessoal, uma italiana que cozinhou um belo jantar.

A noite seguiu numa espécie de "bar hopping" pela cidade.

A Alta ferve com a multidão em suas ruas. Parece um carnaval de rua de tanta gente, com a diferença de que ninguém pula e quase todos estão cobertos por grandes casacos.

Sim, mas qual a semelhança então??

A muvuca de galera jovem se divertindo, festejando e bebendo com musica e radares ligados!!

Passamos por diversos bares subindo e descendo ladeiras de ruas estreitas apinhadas de gente.

Às 5 da manha a última parada seria as docas da cidade. Lá existe uma série de baladas. Problemas ao chegar ao "The Seven Seas" encurtou nossa permanência. Nada interessante que mereça comentários.

O sábado serviu para dormir até tarde e sair para comer num típico restaurante português.

Depois, segui com o Luigi e um amigo ucraniano dele - alguém lembra da voz do Triumph, the Insult Comic Dog?? - para um pequeno museu subterrâneo na Baixa.

Lá, ao escavar o subsolo para as obras de um banco, encontraram restos de uma cidade romana anterior a Cristo.

O passeio, mesmo que breve, foi interessante.

Ao entardecer encontramos a Karina, uma amiga dos tempos do Bom Conselho, para um lanche na Rua Augusta. Sentados ao ar livre comíamos nossas natas enquanto traficantes nos ofereciam maconha, haxixe e outros produtos diversos. Tal fato repetiu-se frequentemente pela cidade.

Ao questionar o motivo da policia permitir uma abordagem tão descarada a resposta foi a seguinte: ou o que eles vendem é falso - não constituindo crime por não ser droga - ou nada esta com eles.

Tomamos uma "grapa" meio estranha feita de uma cruza de azeitona com cereja. Parecia um shot de quentão "frio", um "friozinho" então, pois era um shot!

Sim, os ares mudaram, mas continuo infame.

Já à noite fui ao shopping e comprei um notebook para substituir o meu estragado. Pra quem curte, peguei um Toshiba T130.

Depois do jantar peguei o trem de volta a Cascais. E cá estou!